quinta-feira, dezembro 18, 2008

Inteligência deveria vir de fábrica.

Inteligência deveria vir de fábrica. Como é complicado se fazer entender! Eu simplesmente podia deixar de lado. Tanta gente faz isso.

O fato é que não sou assim. Não consigo virar pro lado e dormir tranquilo. Eu me importo com as pessoas. Claro, não sou hipócrita, não com todas. Mas algumas...

Muitas pessoas me trazem o bem. Me fazem bem! Sem fazer nada. E é como se eu tivesse uma dívida com elas. Cada qual com seu papel, seu personagem. Ajuda mútua! Será que você consegue me entender?

O meu problema tem sido a falta de paciência. Qualidade, que pra falar a verdade, eu nunca tive muita. Mas fala sério, já não sou mais criança. Quero ser discreto. Cada vez mais. Mais sem "esparros". Sem paciência com a ignorância desconhecida. Sabe como é?

Por favor, não te peço pra concordar comigo, mas tente entender minha cabeça. Entenda meu lado! Independente de certo ou errado. Por favor, como uma oração, rogo seu raciocínio lógico após o meu sermão.

Tá complicado me entender, pula fora. Melhor assim. Menos um pra mim.

Eu continuo gostando de ti. De mim. Mas gosto mais da inteligência, que, como o vinho, melhora com o tempo. Qualidade. Agilidade. Corta sua moral como navalha. Afrodisiacamente, te mata! E me atrai. Motivação. Admiração.

Sem mais no momento, despeço-me com uma certa nostalgia, confesso. Sinto falta de uma inteligência nova pra fazer meu par. Não que as antigas sejam ruins ou tenham me cansado. Pelo contrário, hoje tenho saudades. Mas a novidade inteligente é o máximo!

2 comentários:

Sabina Insustentável disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sabina Insustentável disse...

acho as inteligências antigas bem mais legais...hahahaha
Brincadeiras à parte, inteligência, cultura, são mesmo afrodisiacos. Conto um pequeno causo. Há um tempo, conheci um cara e, papo vai e vem, perguntei seu nome. Ele respondeu: Gregor. Eu murmurei baixinho de cabeça baixa: Gregor Samsa (personagem de A Metamorfose, de Kafka). Ele ouviu meu murmuro e respondeu genialmente: Mas eu não viro barata!
Além de ter lido o livro, prova de cultura, emendou A FRASE, prova de inteligência...
Me ganhou ali...