quarta-feira, janeiro 30, 2008

Despedida não! Até breve.

Algumas coisas acontecem na vida da gente que não esperamos. Normal.
Muitas vezes, esses acontecimentos inesperados nos marcam e surpreendem de tal maneira que é impossível pensar em outra coisa por algum tempo.
Hoje isso aconteceu comigo. Na verdade tive certeza.
Uma pessoa muito especial cruzou minha vida em 2007. Aliás, muitas pessoas especiais apareceram em 2007. Mas lembra, no início desse texto, quando falei sobre o inesperado... Então, foi exatamente assim.
Começou com um "oi". Alguns dias depois apareceu um "bom dia"... Sem mais nem menos, começamos a conversar, trocar experiências. E uma coisa muito engraçada... ao mesmo tempo que eu sentia: "Nossa, que pessoa bacana! Temos muito em comum!"... Eu, quase que simultaneamente pensava: "Caramba, tem 'neguin' doido demais nesse mundo!" No melhor sentido, claro!
Papo vai. Papo vem. E a distância se encurtou. As conversas não estavam restritas apenas a um ambiente. Scraps. MSN. Convívio social. Assuntos variados. Críticas. Reclamações. "Causos". Sorrisos. Ah! E quantos sorrisos!
Mas, nem tudo são flores. Essa frase é batida, mas é real... a vida nos prega peças!
E assim, de uma hora pra outra, essa pessoa, alguém que se tornou extremamente especial, numa velocidade estranhamente rápida, vai pra outro lugar. Outra cidade. Outro estado.
Por um momento eu achei que era piada. Lembra quando comentei sobre todos aqueles sorrisos? Mas não era. Era simplesmente um impulso mais forte que a razão. Um impulso vindo do coração. Simples assim. Rápido. Mas não fácil.
Hoje foi dia de despedida. Sabe que até agora não caiu a ficha pra mim? Eu não terei mais aquele papo matinal. Saber que a pessoa estava ali no prédio, me confortava. Ela não mais estará. Ok, paciência. Encaremos os fatos. Se é pra felicidade dela, conte comigo. Eu apoio. E foi isso que eu falei em um abraço forte: "tudo de bom, sucesso... vou torcer muito por você". Essas poucas palavras, vindas inocentemente da minha boca tiveram como resposta um abraço ainda mais apertado, seguido de lágrimas e alguns soluços. Inesperado!
Lembro de cada segundo desse momentos. Eu não conseguia olhar pra ninguém, só queria muito continuar ali. Abraçado. Em silêncio.
Caiu a ficha.
Mais que depressa eu precisava pensar em algo. Não podia corresponder às lágrimas, mesmo que meu subconsciente quisesse. E como um flash eu pude ver que aquilo não é uma catástrofe. Triste, talvez. Mas uma nova etapa. Nessas horas enxergo o quanto é importante a tal da tecnologia. Encurtar distancias. Apesar da presença física não ser real, estaremos constantemente e virtualmente conectados.
Fechando, hoje não houve despedida. E sim um até breve.
Bjobjo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei Cris! Lí seu post hoje...justamente hoje quando escreví no meu blog sobre despedidas. Coincidências... Pq será que as pessoas legais sempre vão pra longe? Beijo

Claudinha

Ah! Please, mude o limk do meu... nao é mais o fragmentos... agora é metadenegra.blogspot.com

Anônimo disse...

Ops...
Sempre leio seu blog moço!
Confesso que o o que foi dissertado nesse post me surpreendeu,achava que tu era mo marrento,mas não, vc tbm he sensivel,que bacana.!A distância que está intimamente ligada com separações causam sim sentimentos de morte,mas acredito que morte implica ao renascimento isso talvez conforta sempre.