É como se uma fúria estivesse adormecida e por um motivo atrelado a um passado inconsciente, fizesse com que uma ira insana e completamente fora de controle viesse a tona.
Sem qualquer causa aparente, ela toma conta de mim. Descontrolado. Impulsivo e intolerante.
A força das minhas palavras vêm como se eu quisesse fazer justiça com minhas próprias mãos. Estúpido, feroz. Me desculpe, não foi por mal. Na verdade nem sei se sou eu realmente.
Mas não tente me parar! Eu preciso soltar o que está dentro de mim. Como se algo precisasse ser colocado pra fora. Meu antídoto.
A razão para minha verdades serem ditas... Nua e crua. Meus pensamentos tomam conta de mim. Fora de mim. Eu preciso dizer e você escutar.
Não tenha medo. Eu só faço isso pra saciar meu desejo. Para você ouvir minha voz. Seca. Cortante. Inflamada.
A verdade é que em mim. Contra mim. Se transforma em uma arma. Mata. Eu morro pelas minhas próprias mãos.
E no dia seguinte. Renascer. Começo a ressurgir. Sem lembrança do passado. Eu não vivi a noite passada. Amnésia.
Das Trevas ao Céu. Como num passe de mágica.
O mau vive dentro de mim. Adormecido e furioso.
Nada tema. Justiça pelas próprias mãos.
Eu te protejo.
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