Então... Não me venha com mensagens sensacionalistas falando que palavra tem poder e blá blá blá.
Este texto é fictício e pra não causar qualquer tipo de polêmica, minha saúde vai bem, obrigado.
Quando falo sobre minha morte não quero dizer que gostaria de morrer assim ou de qualquer outro jeito. Mas todos vamos morrer, certo?
Tenho certeza que todos nós já pensamos nisso. Pensamos inclusive no suicídio. Eu pelo menos já pensei.
Não sou tão desequilibrado para me jogar do alto de algum edifício, cortar os pulsos ou tomar veneno. Mas as vezes penso na morte. Penso em entes queridos que já se foram.
Pouco tempo atrás perdi um tio devido a um câncer. Não sou médico e confesso que não fui tão curioso a ponto de estudar por conta própria sobre a doença. Mas a meu ver, acho que meu tio faleceu devido a um diagnóstico tardio feito pelos médicos que o atenderam.
Por outro lado, e pra quem acredita, tenho minhas convicções que somatizamos tudo que acontece ao nosso redor. Estresse do trânsito e trabalho, desavenças com amigos e parentes, amores mal resolvidos, inveja, ciúmes, provocações... Tudo isso colabora para nossa saúde. Ou doença.
Entendo que pessoas como eu, que tentam sorrir para todos. Se mostram feliz todo o tempo. E que na verdade vão guardando tudo aquilo de ruim que acontece, tendem a sofrer modificações nas células. Células defeituosas acabam virando um câncer.
Meu tio era um pouco assim. Calado. Não gostava de compartilhar seus problemas. Guardava. Guardava. Guardava mais. Eu sou assim.
Não sei se consigo mudar. Tenho trabalhado nisso. Não é fácil. As vezes parece que este tipo de auto controle é mais problema que tenho que aprisionar em mim. Enquanto a mudança não vem, ainda sofro com notícias de longe, ingratidão, inveja, ciúmes, pessoas confusas, sentimentos não recíprocos e por aí vai.
Escrever aqui pode me ajudar. Seja para alguém, seja pra ninguém.
Até que a morte me separe.
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