Sim! E com letra minúscula pra explicar o quão indiferente podemos ser. Propositalmente ou simplesmente quando o pensamento deixa de existir. Até com a língua portuguesa.
Eu me importo com as pessoas que conheço. E quando elas me dão oportunidade, falo o que penso. Seja bom ou ruim, penso e falo claramente. Se for para magoar num primeiro momento eu falo mesmo assim. Mas tenha certeza que é para o bem dela. Mesmo que seja de acordo com meus princípios.
Certa vez conversei profissionalmente com minha superior. Falei a ela que não me julgasse mal, mas sempre que questionava e discordava dos pontos adotados pela empresa, eu entendia que aquilo não era saudável para ambos os lados. E assim a relação profissional se estendeu por mais alguns meses. Uma hora me tornei indiferente à empresa que por tanto tempo admirei. Acabei negociando meu desligamento.
E assim a vida segue. Vamos mostrando interesse. Tentando resolver assuntos pendentes. Hora elogiando, hora criticando. Mostrando admiração e preocupação.
Um dia a gente cansa. O cérebro desliga. A irritação passa. O encantamento passa. As ligações cessam. As mensagens não chegam mais. Os emails desaparecem. Os textos não lhe citam. A luz apaga.
E a vida segue, indiferente.
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