Uma idéia no ar.
Uma pessoa disposta a atingir um objetivo.
Palavras jogadas ao vento. Frases prontas ao alcance de todos. Manchetes de jornal sem uma ligação lógica. Fatos consumados. Causas indefinidas. Ou não. Conseqüências imprevisíveis. Menos para você.
Você descobre.
As palavras começam a fazer sentido. Formam-se frases. Parágrafos. Textos. Fatos não acontecem por acaso. Você enxerga. Mais ninguém. Ou quase ninguém. Alguém morre. Causa indefinida. Para você não. Estou calado. Estou vendo tudo. Claro como nunca havia visto outrora. Problema.
Falo ou não? Conto ou não? Eu vejo. Preciso que outras pessoas vejam como eu. Eu enxergo. Outros não. Preciso compartilhar.
Vou além.
Observo. Corro atrás. Leio reportagens. Vejo notícias. Comparo. Pontos de vista diferentes. Incoerência demais pra tão pouco assunto. Falta lógica. Busco a lógica. Acho o erro. O surreal torna-se real.
Escrevo.
Torno-me público.
Problema. Acesso livre. Todos podem me ver. Não tenho censura. Estou livre. Meus amigos acolhem minhas idéias. Outras pessoas me conhecem. Virtualmente. Estou ali. Pra qualquer um. Pra qualquer uma. Ocasião.
Mais pessoas compartilham. Começo a incomodar. Tentam me calar. Tortura! Não podem. Ninguém pode. Eu vejo. Eu escrevo. Alerto! Alerta!
Me descobriram.
Querem me matar...
Mato antes de morrer. Luto. Me escondo. Tenho que fugir. Às vezes enfrentar. Tornar-me imprevisível. Preciso aprimorar. Me misturar. Gente nova. Coisas novas. Viajar... Longe. Perto.
Querem me matar!
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