Pai.

Pai.
Relação imposta. Pelo menos pra mim. Orgulho!
Não escolhi ter o pai que eu tenho. Quando nasci ele estava lá! Incondicional!
Pareço com ele em muitas coisas. Penso diferente em outras tantas.
Cresci e ele me acompanhou. Primeira palavra. Primeiro passo. Ele estava lá. Todo o tempo. Às vezes tímido. Às vezes bravo. Escondido. Presente. Mas ele quase sempre esteve lá. Não o via. Pedia pra que estivesse.
No primeiro jogo de futebol no colégio. No último jogo de handball em São José do Rio Preto. Ele tinha que estar lá! Puxa! Senti sua falta! Como eu queria que ele tivesse me visto jogar! Queria que ele soubesse que já fui bom. Hoje, com joelho bichado não jogo mais. Não sou mais um bom jogador. "Joga bola, joga bola... jogador! Joga bola, joga bola... Homem gol!".
Mas ele esteve lá. Na minha cabeça. No meu coração. Ele sempre esteve.
Nas formaturas. E quantas foram!!! Você lembra? Muitas alegrias. Graças a você!
Nas brigas. Muitas brigas. De chorar. E chorar muito! Você lembra? Chorei muita. Aprendi muito.
Meus amigos sempre falaram dele. "Seu pai é bacana demais!"
Já tive namoradas que falaram... "Adoro seu pai...". "Vou sentir falta dele."
É pra sentir mesmo! O cara é foda!
Saiu do nada pra dar tudo!
Ensinar não é fácil. Criar também não.
Ainda não estou à sua sombra pai. Mas estou lutando! Tentando encontrar minha estrada. Pra seguir em frente! Pra te ver no horizonte e saber onde tenho que chegar!
Poderia falar horas de você. Histórias. Casos. Faltaria espaço nesse blog. Pra falar quanto te admiro. O quanto aprendi e aprendo.
Então... Ano que vem tem mais.
Parabéns!
Te amo.